Na Câmara, secretário fala sobre buracos na cidade e garante: recapeamento é prioridade

O secretário Municipal de Infraestrutura, Transporte e Habitação, Valtemir Alves de Brito, garantiu que o recapeamento da malha asfáltica passará a ser prioridade na gestão do prefeito Gilmar Olarte. Ele foi sabatinado pelos vereadores da Câmara Municipal de Campo Grande, na tarde desta segunda-feira (9).
 
“Pelo tamanho da nossa malha e o custo de se fazer um recapeamento, se torna inviável eliminar o tapa-buraco imediatamente. Novos contratos já vêm sendo trabalhados. Desde o início do mandato, já focamos essa situação, tem que mudar. Iremos, gradativamente, substituir tapa-buraco por recapeamento. Os novos contratos, que vão ser iniciados os processos licitatórios, já trazem a necessidade de recapeamento”, afirmou Brito.
 
Campo Grande possui, aproximadamente, 4,1 mil quilômetros de vias. Destes, 2,7 mil estão pavimentados. A vida útil do asfalto tem, em média, 10 anos. “A maioria do nosso asfalto tem entre 25 e 30 anos. A fragilidade do pavimento é muito grande. Esse prazo ocasiona os buracos, principalmente no período chuvoso. Quando você vê fissura, ali vai surgir o buraco”, justificou o secretário. “É um mal. Não tem como eliminar isso agora em função do recurso e do tamanho que é nossa malha asfáltica”, acrescentou.
 
O titular da Seintrha detalhou projetos de pavimentação que estão em andamento em Campo Grande e, questionado pelos vereadores, reconheceu a necessidade de aperfeiçoar o processo de fiscalização das empreiteiras responsáveis pelos serviços de manutenção. “Temos fiscais acompanhando as equipes. São medidas que já foram tomadas e já estão sendo executadas. Agora, recapeamento é a palavra de ordem”, afirmou.
 
Para o vereador Mario Cesar, presidente da Câmara Municipal, faltou uma resposta imediata por parte da Secretaria. “Controles devem ser colocados. A sistematização deve ser feita. Temos alguns recapes muito bem feitos. O que falta é esse controle. Como é deliberada a ordem de serviço? Como é mensurado para que a gente possa fazer o pagamento? Todas as questões devem ser respondidas para que a gente possa não deixar margens para dúvidas em relação ao serviço e a fiscalização”, defendeu.
 
‘Buracos fantasmas’ – O secretário respondeu boa parte das questões levantadas pelos vereadores, porém, outras deverão ser respondidas por escrito e encaminhadas aos gabinetes e à Comissão Permanente de Obras Públicas da Casa.  Ele reafirmou, também, que no caso do ‘buraco fantasma’ o reparo naquele local era necessário.
 
“A equipe também faz trabalho preventivo, não precisa esperar o buraco acontecer. O custo de uma prevenção é mais barato do que você ir lá e tapar o buraco depois. A equipe tem um ciclo na região. Ali ela vai passar e só retorna depois. Fatalmente, em alguns pontos, você tem que fazer um trabalho preventivo. A prefeitura tomou as medidas (após o caso), estamos finalizando nosso laudo”, sustentou.
 
Jeozadaque Garcia
Assessoria de Imprensa da Câmara Municipal

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