Manifestação fora Dilma está marcada para o dia 15 de Março em todo o país

Está ganhando cada vez mais força através das redes sociais a mobilização nacional marcada para o dia 15 de março, pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT).

Depois do aumento no combustível, reajuste na tarifa de energia elétrica, aumento na taxa de juros e dos escândalos de desvio de dinheiro na Petrobras, que já envolvem o nome de Dilma e do ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva, a população decidiu se manifestar.

“Nosso protesto é pacifico, não será permitido bandeiras e camisas de partidos políticos e vândalos e black blocs serão detidos e entregues a policia pela própria população. Haverá jovens, adultos e idosos na manifestação, pedimos que todos vão de verde e amarelo como em 1992 com as cores do BRASIL e caras pintadas; Quem não pode se deslocar até os locais combinados, reuna a vizinhança, vá pra calçada de casa de cara pintada, saia do sofá e fique na porta de casa demonstrando sua indignação", disse um dos organizadores da manifestação pelo Facebook.

E o que parece é que este movimento também está ganhando força no Congresso Nacional, ontem dia (9), o líder do PSDB no Senado, Cássio Cunha Lima (PB), discutiu, no plenário da Casa, com o senador petista Lindbergh Farias (RJ) ao defender o debate no país sobre o impeachment da presidente Dilma Rousseff. Para o senador tucano, o tema não deveria causar “arrepios” nos apoiadores da chefe do Executivo. Já Lindbergh falou em “golpismo”.

Durante discurso na tribuna do Senado, Cássio Cunha Lima afirmou que, no último final de semana, houve uma “profusão” de mensagens convocando atos públicos para 15 de março em defesa do impeachment da presidente. Segundo o parlamentar, as manifestações seriam reflexo de uma “grave crise ética sem precedentes” e de um quadro econômico “desalentador”.

 “Ao mesmo tempo em que se convocam manifestações para o dia 15 de março, não se pode falar em golpismo quando se pronuncia a palavra impeachment. A palavra impeachment está escrita na nossa Constituição e, portanto, por ser um tema constitucional, não tem de causar arrepio em ninguém”, afirmou o senador tucano.
 

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