Justiça decreta prisão preventiva de acusados de matar vendedor no metrô de SP | São Paulo | G1Ricardo Martins do Nascimento e Alípio Rogério Belo dos Santos foram identificados como autores do crime a partir de imagens filmadas por câmeras de segurança. Eles já estavam presos desde que foram encontrados pela polícia, ainda em dezembro, mas a prisão era temporária, com prazo de 30 dias. Agora, com a prisão preventiva decretada, eles podem permanecer na cadeia até serem julgados.
A morte de Luiz Carlos Ruas ocorreu após ele ser espancado pelos dois agressores quando tentava defender um homossexual e uma travesti que eram perseguidos pelos suspeitos do lado de fora da estação Pedro II, da Linha 3-Vermelha do Metrô.
No pedido de prisão preventiva apresentado ao Judiciário, o promotor Neudival Mascarenhas Filho, do 1º Tribunal do Júri, afirma que os indiciados agrediram covardemente Ruas, que havia somente interferido para apaziguar uma situação envolvendo os dois homens. Para o Ministério Público, a prisão preventiva era necessária para garantir a ordem pública e assegurar a proteção às vítimas e testemunhas, que irão prestar depoimento e realizar reconhecimentos em juízo.
Ao pedir a prisão preventiva, o promotor responsável pelo caso também considerou o fato de que os dois suspeitos deixaram suas residências e se esconderam após terem seus rostos divulgados quando eram procurados pela polícia.
Após os dois homens terem sido presos, a defesa deles disse que eles agiram após serem vítimas de roubo e um deles levar uma "garrafada".
Justiça decreta prisão preventiva de acusados de matar vendedor no metrô de SP | São Paulo | G1A estação Pedro II, da Linha 3-Vermelha do Metrô, não contava com nenhum segurança quando Ruas, de 54 anos, foi espancado. As agressões ocorreram em frente a uma bilheteria, por volta das 20h do Natal. Ruas morreu no hospital. Ele trabalhou mais de 20 anos na saída de uma passarela para pedestres do lado de fora da estação onde foi morto.