De acordo com o ex-presidente do #STF (2012 A 2014), esses três partidos certamente sofrerão grande repúdio da população brasileira. Em virtude dos escandalosos acontecimentos recentes ocorridos em nosso cenário político, o eleitor terá enorme incredulidade em aceitar quaisquer que sejam os candidatos escolhidos por essas siglas partidárias.
Joaquim Barbosa também declarou que é constantemente sondado por partidos políticos sobre uma possível candidatura sua à presidência da República. Admirado por boa parte da população brasileira, o advogado disse na entrevista que é aclamado por movimentos sociais e também por “muitas pessoas nas ruas, por onde vai" e não descartou a possibilidade de concorrer ao cargo, porém não confirmou a candidatura nem quis revelar quais partidos o procuram.
Joaquim Barbosa: de filho de pedreiro a magistrado
Joaquim Barbosa tornou-se nacionalmente conhecido por ter sido o relator de denúncias contra acusados de esquemas de propinas – os chamados Mensalão e o Mensalão Tucano.
O ex-ministro do STF ganhou em diversos momentos a alcunha de herói pela população brasileira e pela mídia. Com uma biografia admirável, esse mineiro que está com 63 anos, conquistou os brasileiros devido a sua postura como presidente do STF e também pela sua história de vida exemplar.
Barbosa é filho de pai pedreiro e mãe dona de casa. Seus pais separaram-se quando ele ainda era menor de idade. Aos dezesseis anos, Joaquim Barbosa decidiu morar em Brasília, sozinho. Do noroeste de Minas Gerais para a capital do Brasil, o jovem Joaquim Barbosa, filho mais velho de oito irmãos, negro e de família humilde, começava a ganhar o mundo. Logo conseguiu um emprego no Jornal Correio Brasiliense.
Sempre estudioso, terminou o Segundo Grau (atual Ensino Médio) em colégio público e continuou sua trajetória intelectual ingressando na Universidade de Brasília, onde formou-se bacharel em Direito e fez especialização. Conquistou o mestrado e doutorado em Direito Público estudando na Universidade de Paris, na França (1990 – 1993).
Foi aprovado em diversos concursos públicos para cargos de notoriedade. Entre as áreas que atuou, destacam-se: Oficial de Chancelaria do Ministério das Relações Exteriores (1976-1979), na Embaixada do Brasil situado na Finlândia; advogado do Serpro – Serviço Federal de Processamento de Dados(1979-1984); Procurador da República (1984); Chefe da consultoria jurídica do Ministério da Saúde (1985 a 1988); professor da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (1993 a 1995); professor da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (1997 – 2006);
Foi indicado a ocupar o cargo de Ministro do Supremo Tribunal Federal pelo presidente petista Luiz Inácio Lula da Silva no ano de 2003.
Foi eleito presidente do STF em 2012 e lá ficou até 2014, quando se aposentou. Atualmente, Joaquim Barbosa atua em escritório próprio de advocacia.
