João Amorim se entrega e é levado Garras para cumprir mandado de prisão

O empresário João Alberto Krampe Amorim dos Santos, investigado pelo Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) sob suspeita de compra de votos na Câmara de Vereadores para a arquitetar a cassação do prefeito Alcides Bernal (PP), entregou-se no começo da tarde desta quinta-feira (1). Ele estava em sua mansão, que fica no bairro Itanhangá Park, e foi conduzido à Delegacia de Repressão a Roubo a Banco, Assaltos e Sequestros (Garras).

"João respeitou a decisão judicial. O oficial de justiça foi até a casa dele e ele aceitou ser conduzido. Foi agora na hora do almoço (a prisão)", disse o advogado de defesa de Amorim, Benedito Figueiredo, em entrevista por telefone ao Portal Correio do Estado.

Figueiredo ainda completou que prepara a defesa e entrará com um pedido de habeas corpus. "Vamos tomar as medidas judiciais agora. Tem todo um trâmite a ser seguido", explicou.

Contra Amorim, o pedido de prisão foi deferido na noite de quarta-feira (30) pelo desembargador Luiz Claudio Bonassini. Desde às 6h desta quinta-feira (1) os oficiais de justiça estavam a procura dele e também do vice-prefeito suspenso do cargo, Gilmar Olarte (PP).

O empresário, dono da Proteco Construção Ltda, foi para o Garras porque toda investigação tratada pelo Gaeco utiliza-se de celas da delegacia especializada.

Gilmar Olarte ainda não se entregou ou foi encontrado pelos oficiais de justiça.

O CASO

Nesta quinta-feira (1º), oficial de Justiça em companhia de policial militar procuraram o prefeito afastado Gilmar Olarte e o empresário João Amorim para prendê-los depois que a Justiça acatou pedido do Gaeco.

A defesa de Gilmar Olarte já afirmou que ingressará com pedido de habeas corpus e que a situação de prisão é “esdrúxula”.O paradeiro do ex-prefeito ainda é incerto.

João Amorim entregou-se no início da tarde desta quinta (1º). Na sexta-feira (25), a defesa do empresário havia adiantado que pediria habeas corpus, mesmo que a prisão não havia sido decretada.

Os dois são investigados pelo Gaeco por liderar esquema que contou com compra de vereadores para cassação de Alcides Bernal (PP), em março de 2014. Os promotores haviam também pedido ao desembargador Luiz Claudio Bonassini o afastamento de 17 legisladores que na época votaram pela cassação de Bernal, mas esse pedido foi indeferido.

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