A suspeita do presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito, deputado Paulo Corrêa (PR), é da JBS ter sido beneficiada, sem cumprir acordos dos benefícios fiscais, com R$ 350 milhões sobre o total de R$ 1 bilhão em investimentos.
Esse valor “embolsado” pela empresa de frigoríficos seriam suficiente para custear o décimo terceiro salário dos servidores estaduais este ano.
“Vamos atrás disso, constatada essa inidoneidade, queremos nosso dinheiro de volta com juros, multa e correção monetária”, declarou o presidente da CPI, deputado estadual Paulo Corrêa (PR).
Até o momento, a comissão analisou 1082 das 1800 notas fiscais do TARE firmado entre o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) e a JBS. Neste termo, o incentivo de R$ 99,7 milhões concedido à empresa, teria que ter a contrapartida de R$ 285 milhões em investimentos no Estado.
No entanto, apesar do valor disponibilizado, a CPI verificou que a JBS não cumpriu com os compromissos pactuados como, por exemplo, a geração de emprego.
A proposta, de acordo com a investigação na Assembleia Legislativa, só ficou no papel. A CPI apurou, inclusive, a falta de fiscalização do governo estadual para cobrar o cumprimento de acordos e aplicação de sanções.