Investigada pela Polícia Federal pelo suposto envolvimento no “império” de fazendas, construído pelo irmão João Amorim, que teria sido edificado com milhões desviados de obras públicas, a deputada estadual Antonieta Amorim (PMDB) pediu, mais uma vez, prorrogação de licença das atividades parlamentares para tratamento de saúde.
A renovação do afastamento da parlamentar foi divulgado ontem no Diário Oficial da Assembleia Legislativa e, segundo a publicação, tera validade até 31 de maio.
A deputada, segundo inquérito da PF, seria uma das proprietárias do condomínio de fazendas construído com verba pública desviada por meio de suposto esquema de pagamento de propina e fraudes em contratos.
Ela é irmã do empresário João Alberto Krampe Amorim, pivô do esquema investigado na Operação Fazendas de Lama, como foi denominada a segunda fase da Operação Lama Asfáltica.
Foram adquiridas, nos últimos anos, somente pela família de Amorim, propriedades que custaram pelo menos R$ 60 milhões, conforme revelam trechos das investigações. Esse valor será ainda mais alto se somado a áreas rurais de outros envolvidos.