A população de Campo Grande cresceu 9,8% em seis anos, passando de 786.797 habitantes, em 2010, para 863.982, em 2016, mostra estimativa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada ontem. Em números absolutos, o crescimento é de 77.185 pessoas. Em Mato Grosso do Sul, a variação está no mesmo patamar: subiu de 2.449.024 em 2010 para 2.682.386 em 2016, incremento de 9,5% ou de 233.362 habitantes.
Apesar do avanço, Mato Grosso do Sul é o sexto com a menor densidade populacional do país, perdendo apenas para estados da região norte. No Centro-Oeste é o que tem menor população. O vizinho Mato Grosso soma 3.305.531 habitantes, Goiás, 6.695.855 e Distrito Federal, 2.977.216.
O número de habitantes em 113 municípios de Mato Grosso do Sul diminuiu entre o ano passado e este, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Os dados mostram que Novo Horizonte do Sul perdeu 133 moradores em um ano e teve a maior queda percentual, de 3,09%.
A cidade que tinha 4.306 habitantes em 2015, hoje conta com 4.173, conforme os números. Porém, a prefeita Nilza Ramos Ferreira Marques (PSDB) diz não sentir essa redução na prática. "Levando em consideração os atendimentos de saúde e assistência social, temos a impressão de que cresceu o número de moradores".
Rio Negro que hoje tem 4.871 habitantes, perdeu 39 moradores no último ano, queda de 0,79%. Pedro Gomes e Guia Lopes da Laguna, estão juntas em terceira posição, com a redução população de 0,72%.
Em quarto aparece Nioaque que reduziu em 72 habitantes a população total, hoje estimada em 14.162. Em cinco no ranking está Bodoquena que soma 7.859 e perdeu 130 moradores ao longo de um ano.
Inocência, Sete Quedas, Jateí seguem a lista junto com Glória de Dourados, Brasilândia, Camapuã e Fátima do Sul. A exceção da última, as cidades tem em comum o fato de serem pequenas e geralmente estarem próximas de outras maiores, como Nioaque que fica próxima a Jardim e Sidrolândia, por exemplo.
Além disso, a economia da maioria dessas cidades é pautada apenas no comércio local e poder público, o que diminui a oferta de emprego e renda aos moradores. Ainda pode-se incluir nesta lista o fato de que jovens em busca de estudo ou melhores oportunidades, precisam deixar as cidades.