Na região Centro-Oeste, os preços não tiveram uma redução tão expressiva e no Mato Grosso do Sul, os produtos com menor valor foram alface, cebola e pepino. Contudo, entre os 48 produtos pesquisados, o melhor preço foi registrado no Mato Grosso, seguido de Goiás.
A maior queda registrada foi do tomate em São Paulo. O preço do produto chegou a cair 28,75% na Ceagesp. O recuo se deve ao aumento da oferta da hortaliça, provocado pelas temperaturas elevadas nas áreas de produção, que apressaram a maturação do fruto.
A maior quantidade de batata e de cebola no mercado atacadista também foi o principal motivo para a queda na cotação das hortaliças. No caso da batata, a ampliação da oferta se deve ao aumento do ritmo de colheita na safra das águas. A oferta de cebola foi incrementada, principalmente, pela produção do Paraná e de regiões nordestinas.
Já a cenoura e o alface apresentaram comportamento contrário, registrando alta no último mês. As condições climáticas (altas temperaturas e chuvas intensas) prejudicaram a produção e a colheita da cenoura, influenciando na elevação dos preços. As variações da alface, por sua vez, são típicas de cada mercado, uma vez que a produção da folhosa está localizada sempre mais próxima dos centros de consumo.
FRUTAS
Banana e melancia também ficaram mais baratas em novembro. A boa oferta de banana nas variedades prata e nanica e a entrada da produção de melancia paulista e gaúcha foram determinantes para a queda nos valores destes produtos.
Maçã e laranja registraram pequenas oscilações, mantendo os níveis de preço estáveis. Já o mamão ficou mais caro em virtude da menor oferta, principalmente nas regiões produtoras do Espírito Santo, Bahia e norte de Minas Gerais.
Além dos produtos analisados, outras hortaliças apresentaram recuo geral nos preços, como pimentão (-31%), vagem (-26%) chuchu (-17%) e beterraba (-11%). A tendência de queda seguiu também em frutas como ameixa (-23%), tangerina (-19%), limão (-16%) e pêssego (-4%).