Governo vai organizar cadeia produtiva para que MS consuma alimentos produzidos no Estado

O governador Reinaldo Azambuja assumiu o compromisso de organizar a cadeia produtiva das pequenas propriedades para atender a demanda interna de produtos hortifrutigranjeiros. Para isso, ele explicou que é preciso garantir uma produção constante desses alimentos. Ele destacou a importância da agricultura familiar durante visitas ao Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul), à Fundect (Fundação de Ciência e Tecnologia) e à Agraer (Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural), nesta quarta-feira (7).

“Mato Grosso do Sul importa do Paraná e de São Paulo a maior parte dos hortifrutigranjeiros que consumimos. O nosso grande desafio é incluir o nosso pequeno produtor nesse processo”, explicou. Reinaldo contou ainda que participará de uma reunião com a ministra da Agricultura, Kátia Abreu, para falar sobre a criação de um programa para apoiar a agricultura familiar em Mato Grosso do Sul. “A Kátia Abreu ligou e combinou uma reunião. Ela quer fazer um programa para apoiar agricultura familiar e ela quer apoio dos estados. Eu disse que vamos fazer bons projetos em Mato Grosso do Sul”, disse.
O chefe do Executivo também lembrou que grande parte dos pequenos produtores sofre com falta de estrutura como estradas e água e que o governo será parceiro para solucionar esses problemas.

Áreas degradadas
Reinaldo Azambuja explicou que irá criar um mecanismo para incentivar a recuperação de áreas degradadas. Em Mato Grosso do Sul existem, segundo estudo da Embrapa, 9 milhões de hectares de terras degradadas, mas que podem se tornar um valioso ativo com a sua recuperação.

Eficiência
Durante as visitas desta quarta-feira (7), Reinaldo reforçou a importância da eficiência do Estado, com redução de custos da máquina pública e sem aumento de impostos, para melhorar a vida das pessoas. “Ninguém aguenta mais a aumento da arrecadação e falta de retorno. Vamos aumentar a eficiência para fazer mais com menos”, afirmou.

Para ele, um Estado eficiente é aquele que oferece serviços de qualidade à população. Ele explicou que irá copiar as experiências que deram certo e usou como exemplo a Educação, que é uma das maiores prioridades do seu governo. “O Ideb [Índice de Desenvolvimento da Educação Básica] de Mato Grosso do Sul é 3,4 em uma escala de 0 a 10. Recebemos nota vermelha, mas tem uma escola em Amambai, estadual, que teve nota 8,0. O que será que essa escola fez? Precisamos seguir esses bons exemplos”.

Entre as medidas para reduzir os gastos públicos está a redução em 20% dos cargos de confiança (comissionados). “A maior potência do mundo, os Estados Unidos, tem 8 mil cargos comissionados. Só Mato Grosso do Sul tem 2,6 mil. Precisamos diminuir esses cargos e valorizar o servidor efetivo. O governante passa, mas as estruturas de governo e o servidor efetivo fica”, afirmou. Reinaldo reiterou que fará um governo transparente e voltado para as pessoas.

Primeira visita
Em todas as visitas, Reinaldo Azambuja fez questão de reforçar a importância da integração entre as estruturas do governo. De acordo com o diretor-presidente da Fundação de Apoio ao Desenvolvimento do Ensino, Ciência e Tecnologia, Marcelo Turine, desde 2011 foi a primeira vez que um governo visita a Fundect, criada em 1998. Ele colocou a fundação à disposição dos outros órgãos do governo.

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