Governo reúne dados para garantir exportações por Porto Murtinho na próxima safra

Em reunião realizada na manhã desta segunda-feira (19 de janeiro) com os secretários Jaime Verruck (Meio Ambiente e Desenvolvimento Econômico), Eduardo Riedel (Governo e Gestão Estratégica) e o empresário Michel Chaim, que detém parte do direito de operação do terminal portuário fluvial de Porto Murtinho, o governador Reinaldo Azambuja analisou dados estratégicos que ajudarão em sua reativação.
 
Inoperante desde 2004, o porto é considerado estratégico para a economia de Mato Grosso do Sul. Uma das metas do governador, garantida durante a reunião, é a de que o terminal esteja pronto para a exportação da produção do Estado já para a safra agrícola de 2015/2016.
 
De acordo com o secretário Jaime Verruck, o governo reunirá nos próximos dias mais dados para saber “qual pode ser o papel do Estado na retomada de operações do porto”. Segundo ele, o governo poderá contribuir no sentido de sanar os entraves jurídicos e burocráticos que impedem o licenciamento e operação do porto.
 
“Para isso faremos novas reuniões, inclusive na secretaria de Fazenda ainda esta semana, para verificarmos como o Estado pode atuar para que a produção sul-mato-grossense seja mais competitiva utilizando um porto que é muito importante para nossa economia”, explicou Verruck.
 
A reativação do terminal portuário de Porto Murtinho é considerada uma ação prioritária pelo governo do Estado é será uma alternativa para baratear os custos de transporte e tornar a produção de todas as regiões mais competitiva. “O porto é peça fundamental na ação estratégica do governo de investir nos modais ferroviário e hidroviário, hoje incipientes”.
 
O porto interrompeu suas atividades devido a uma ação civil pública que tramita na Justiça desde 2004 questionando concessões de licitação. Hoje o empreendimento tem o controle acionário de um grupo argentino.
 
Com capacidade para 500 mil toneladas/ano de grãos, o porto movimentou nos primeiros cinco anos 400 mil toneladas de produtos diversos, como cimento, açúcar, soja e fertilizantes. A unidade também está apta para o transporte de gado em pé, conforme licenciamento do Ibama em 2009.

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