Só sete anos, tímido e um gênio com a bola nos pés, assim é o pequeno André Marques ou melhor R10, como prefere ser chamado pelo pai Natanael Londres e pelos companheiros da escolinha do Flamengo em Palmas. Além de ser bom de bola, a aparência do garotinho lembra muito o camisa 49 do Querétaro, do México.
Conforme o pai do menino, o apelido nasceu de um amigo que viu o cabeludo demostrando habilidade com a bola. O cabelo do garoto só foi cortado uma única vez, após isso o pai deixou crescer, mas conforme Natanael, não havia a intenção de deixá-lo parecido com Ronaldinho.
– O apelido surgiu de uma brincadeira. Atualmente ele não gosta de ser chamado de André, prefere R10 – disse o pai.
O talento tocantinense nasceu em Araguaína e durante uma semana de cada mês treina na escolinha do Flamengo, em Palmas. O garotinho se prepara para disputar a edição 2015 do Gocup (Mundialito Infantil de Futebol) pelo time sub-8 do FlaPalmas que acontece em março, em Goiás. Segundo o pai do garoto, aos seis anos ele já havia sido campeão municipal pelo time sub-9 do Sesi, em Araguaína.
– Meu filho já tem um título e uma vice-artilharia no currículo, na oportunidade ele fez seis gols – afirmou.
No treino desta quinta-feira (15), na escolinha do Flamengo, o jogador mostrou habilidade com a bola nos pés. Vários gols e dribles que lembravam Ronaldinho Gaúcho. Detalhe, o garoto é ambidestro, sabe chutar com as duas pernas. Em uma hora de treino foram várias bolas nas redes.
– Eu fiz muitos gols, mas não lembro quantos, talvez sete – respondeu o tímido gênio tocantinenese.
De acordo com o treinador, Ricardo Ferreira, o menino tem muito talento e surpreende em todos os treinamentos.
– É muita habilidade! Em breve ele irá aparecer nos grandes times do Brasil. Estamos confiantes que o nosso R10 vai fazer a diferença no GoCup – declarou o técnico.
A descoberta do talento
Segundo o pai do garotinho, tudo iniciou aos nove meses de idade. Foi com essa idade que o menino começou a se interessar pela bola.
– Quando ele estava com nove meses eu comprei vários brinquedos e espalhei na área da minha casa, entre esses brinquedos havia uma bola, acredite, a bola era o único brinquedo no meio de muitos que o chamou atenção. A partir daquele dia a diversão preferida dele passou a ser a bola – comentou o pai do garoto.
