Depois da saída do PMDB do governo Dilma Rousseff (PT), a expectativa da maioria dos políticos, como PP, PSD, PR e PTB, que fazem parte dos partidos da “ainda” base aliada da presidente, é de debandada geral. Alguns deixaram para decidir sobre o desembarque do governo na véspera da votação do impeachment da petista, que deve acontecer em meados deste mês. Outros já liberaram seus filiados a votarem com independência, mas podem voltar atrás da decisão, como é o caso do ministro das Cidades e presidente simbólico do PSD, Gilberto Kassab.
“Conversei muito com o Kassab e ele disse que há integrantes do partido que defendem o impeachment e outros que defendem a governabilidade. Todos nós respeitamos as posições de todos os diretórios, e sabemos que o diretório de Mato Grosso do Sul defende o impeachment”, disse Marquinhos Trad (PSD).
Segundo ele, o seu novo partido possui a mesma linha de pensamento que ele tinha quando ainda era peemedebista. “Eu disse ao Kassab que a minha vida pública no Estado sempre foi léguas de distância do PT. Tanto é que, na época, o meu ex-partido [PMDB] decidiu apoiar a eleição da Dilma e eu fui o único contrário”.