Ex-Menudo Roy Rosséllo ganha a vida vendendo sanduíches na periferia de Porto Alegre

Instalado em Porto Alegre desde dezembro do ano passado, o ex-Menudo Roy Rosséllo encontrou uma alternativa para ganhar a vida e sobreviver: ele abriu uma lanchonete na Zona Sul da cidade onde lá vende os mais variados tipos de lanches e bebidas. As informações são do jornal Diário Gaúcho.

A decisão de vir para o Brasil — ele vivia em Las Vegas, nos Estados Unidos — aconteceu por causa da mulher do ex-cantor, Patrícia, que é gaúcha e sentia falta de toda sua família que ainda vive na cidade.

Embora tenha levado a vida atrás de um balcão, Roy contou que não desistiu da vida artística.

— Não, nunca! Muito pelo contrário. Eu nunca parei de fazer shows, me apresentar em festas e gravar discos. Com a minha volta ao Brasil, acabo de assinar contrato com uma produtora em São Paulo. Quero gravar um CD e um DVD, com lançamento aqui e no Exterior. Em 2010, gravei a música Volver a Empezar, de Julio Iglesias, e ela fez parte da trilha sonora da novela Ti-ti-ti (do mesmo ano). Quando morava em Las Vegas, criei uma festa brasileira lá, que fazia sucesso. São muitos projetos. No mês que vem, vou a São Paulo para um trabalho. Vou precisar ensinar alguém a fazer o meu X Caribeño (risos).

Roy aproveitou para também relembrar os anos 1980 e o sucesso à frente dos Menudos.

— Para mim, Menudo é uma época que ficou para trás. Só não ficou para trás para os fãs. Tudo tem o seu preço, incluindo a fama. Tive que me privar de muita coisa. Eu tinha 13 anos e fiquei até os 17 no grupo. Perdi um pouco da infância e da adolescência. O assédio era enorme.

O cantor também recordou os grandes momentos que viveu como integrante do grupo.

— Tenho lembranças incríveis daquela época. Fui escolhido entre 8 mil meninos nas audições, tive contato com inúmeros artistas internacionais consagrados, fui escolhido para entregar o Grammy para o Michael Jackson (em 1984, pelo disco Thriller), dei a volta ao mundo duas vezes fazendo shows. Em São Paulo, batemos o recorde de público em um show, no Morumbi, com 200 mil pessoas.

Após sua saída da banda, Roy decidiu se aventurar em terras brasileiras.

— Vim morar aqui. Eu queria ser apresentador, esse era o meu sonho. Cheguei a trabalhar em uma emissora. Em todos estes anos, já morei em vários lugares, como na Bahia, São Paulo e Rio de Janeiro. E me apaixonei pelas brasileiras. Não existe mulher mais doce e encantadora do que a brasileira.

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