Segundo a advogada Rebecca Kiessling, que representa a vítima, em 2008, o homem foi julgado e condenado a um ano de prisão apenas por "tentativa de estupro" – mesmo após a vítima engravidar. Ele cumpriu seis meses e meio da sentença e foi liberado. Depois, acabou condenado mais uma vez, agora por estupro de vulnerável, e passou mais quatro anos atrás das grades.
Livre novamente, Mirasolo recebeu do juiz Gregory S. Ross, a guarda compartilhada da criança, um menino de oito anos, além de incluir o nome dele na certidão de nascimento e informá-lo do atual endereço da vítima. Todas as decisões tomadas sem o consentimento dela.
Apesar da decisão judicial, o homem aparentemente não tem planos de conhecer ou ter contato com a criança, já que a determinação surgiu após exame de DNA comprovar a paternidade.
A advogada agora busca proteção judicial para a vítima e a criança. "Isso é insano", classificou ela em audiência, na última sexta-feira (6). "Nada neste caso está correto desde o início das investigações. Primeiro, ele nunca foi corretamente denunciado e deveria ter continuado atrás das grades, mas, em vez disso, o sistema está punindo a minha cliente, que era apenas uma criança quando tudo isso aconteceu".
Internautas criaram petição pedindo a saída do juiz que determinou a guarda compartilhada. "Esse juiz não sabe o que é a justiça – assine a petição para removê-lo do tribunal e proteger vítimas de abuso sexual infantil", diz um trecho do documento, que já tem mais de mais de mil assinaturas.
A decisão voltará a ser discutida no tribunal ainda neste mês.