Eleições 2018 – Qual é a dúvida, qual é o novo?

Eleições de 2018 parecem distantes, mas estão logo ali. A disputa para o cargo de governador do Estado de Mato Grosso do Sul, muita coisa mudou nos últimos dias e o cenário está cada vez mais instável.

O saudoso Magalhães Pinto, no entanto, já ensinava lá atrás; "Política é como nuvem, você olha e ela está de um jeito, você olha de novo e ela já mudou".

O tempo da política é diferente do tempo da vida cotidiana, rápido para algumas coisas e extremamente lento para outras. Grande parte das decisões de hoje são tomadas em função de outubro de 2018.

Um terço da população não tem candidato definido ainda, o que é mais que normal pela distância do período eleitoral. Foi pensando nisso que decidimos fazer um levantamento sobre os principais nomes que podem vir a lançar suas candidaturas a governador em 2018.

Vamos falar de 4 nomes:
 
Reinaldo Azambuja

Azambuja é o atual governador do estado e enfrenta uma grande crise econômica, mas mesmo assim mantém a regularidade dos pagamentos com fornecedores e funcionários público. Os repasses para outros poderes estão em dia e ao mesmo tempo mantém uma base política consolidada em todo o Mato Grosso do Sul para uma possível reeleição.  

Muitos avaliam a sua administração como regular. Reinaldo Azambuja terá que mostrar muito trabalho para reconquistar o eleitor e continuar como governador do estado. Ainda dá tempo de cumprir as promessas de campanha e montar um projeto vitorioso. 
 
André Puccinelli

O ex-governador, sem dúvida é o nome mais “queridinho” em todo estado. Mesmo dividindo opiniões é o nome mais forte na atualidade para uma possível disputa.

Puccinelli enfrenta os problemas e escândalos de frente, nunca fugiu de repostas ou do povo. Há que o odeia, mas devemos contatar que muita gente que o ama, e o ama muito.

Considerado um “político de palavra e atitudes”, Puccinelli mantem uma legião de seguidores empolgados numa possível candidatura. Hoje, Puccinelli aparece com destaque negativo ao ser citado na delação do ex-executivo da Construtora Odebrecht, Pedro Augusto Carneiro Leão, prestado no dia 14 de dezembro de 2016.

Com este novo fato, muita dúvida paira em relação a possível candidatura de Puccinelli. Só o tempo, a justiça e as pesquisas com números bons e ótimos definirão o seu futuro político.

Para quem ganhou a prefeitura de Campo Grande com uma diferença de apenas 411 votos em 1996, nada o assusta. Puccinelli ainda é o “cara”.
 
 
Odilon de Oliveira

Odilon é juiz federal, conhecido por atuar no combate ao crime organizado na região de fronteira de Mato Grosso do Sul e por prender traficantes de drogas novamente aparece como uma possibilidade de ser candidato na disputa ao governo do estado.

Em 2014 houve muita especulação em torno do nome do juiz tanto na disputa ao Senado, quanto ao governo do estado.

Basta saber se o magistrado terá coragem de participar da disputa e abrir mão da sua segurança garantida por forte escolta de policiais federais enquanto juiz federal.

É um nome considerado bom por muitos sul-mato-grossenses e pode apimentar sem dúvida nenhuma a disputa e os debates eleitorais em 2018.

Como em todo território Nacional, a população clama por justiça! Odilon de Oliveira pode “surfar” nesta onda.
 
Ricardo Ayache

Nome considerado como “novo”, Ricardo Ayache, médico cardiologista e presidente Caixa de Assistência dos Serviços de Mato Grosso do Sul (Cassems) foi uma grande surpresa em 2014 ao sair candidato ao Senado e conquistar o segundo lugar com uma expressiva votação no estado com 281.022 votos (23.09%). Ele não foi eleito, ficando atrás de Simone Tebet, mas ganhou muito destaque.

Ayache ao que tudo indica não desistiu das aspirações políticas e trabalha arduamente para se manter em evidência aos olhos do eleitor do estado.

A seu favor podemos citar a construção do hospital da Cassems em tempo recorde aos moldes do estado e do país e com orçamento muita abaixo dos registrados em obras públicas.

Ricardo Ayache pode incorporar o discurso e o pensamento do atual prefeito de São Paulo, João Doria e “surpreender”.
 
Tempo ao tempo!

A montanha russa dos bastidores políticos pré-eleitorais está em alta velocidade e com muita agilidade.
Vamos esperar para ver os novos desdobramentos, principalmente em nível federal com a Operação Lava Jato que influenciará diretamente nas próximas eleições em todo o Brasil. 

Outros nomes não citados podem entrar na disputa e fazer uma boa campanha. Pessoas novas estão surgindo no mundo político de Mato Grosso do Sul. Espaço tem!

Como dizia Bjornstjerne Bjornson; “Na política, a verdade deve esperar o momento em que todos precisem dela”.

 

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