Desemprego – cada vez mais perto de nós

Levei um susto ao saber que o nosso campeão Emerson Fittipaldi está quase quebrado financeiramente. Mas o caso dele é exceção, não tem relação direta com a crise política que afeta a nossa economia.
 
Mas vamos ao assunto que inspirou o título. Você já observou que perto da gente há sempre alguém sob risco de perder o emprego ou aqueles que foram vítimas recentes do ‘facão’ patronal?
 
No dia a dia aqui da capital não é difícil detectar sinais de que o desemprego não perdoa classes sociais ou categorias trabalhadoras. Enquanto abasteço o carro, o gerente lamenta a queda nas vendas que forçou a dispensa de 4 frentistas. Já na loja de materiais de construção onde sou cliente, o proprietário confessa:  encostou caminhões de entrega e que demitiu 12 colaboradores.
 
Mas a série de constatações não para aí. Na minha agência bancária percebe-se:   sobram mesas vazias para atendimento ao cliente.  Tudo bem que o pessoal vai cada vez menos aos bancos devido as facilidades da internet, mas o quadro de bancários está sendo literalmente enxugado. Afinal banqueiro não faz graça para ninguém.
 
Como se diz: a crise avança, pegou também a construção civil, atingindo em cheio os serventes e pedreiros que até então eram requisitadíssimos no mercado de trabalho. Nesta esteira de degola entraram os encanadores, eletricistas, marceneiros e pintores.
 
Outro indicador interessante do atual terrível período pode ser visto no serviço de podas de árvores das calçadas. Se antes, os moradores eram obrigados a esperar uma vaga na agenda deste pessoal, a situação se inverteu: o que não falta é a oferta para prestação desta mão de obra.
 
Portanto, o momento exige esforços para segurar o emprego, independentemente do nível ou ganho. O cenário político continua confuso e complicado, numa sinalização de que a crise econômica não tem data para terminar com ou sem impeachment.
 
Parafraseando o conhecido bordão:  “nunca – antes neste país – vimos tanta corrupção e bandalheira política administrativa”.
 
Enquanto isso, a gente vai se segurando como pode.
 
De leve…
 

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