Desafios de Reinaldo: André & relógio

O TEMPO  O desafio contra o relógio é um pesadelo para os políticos. Quem está no poder – por exemplo – corre contra o fator tempo, como aquele time de futebol que quer e precisa verdadeiramente ficar em vantagem no placar ao final do jogo.

REINALDO  tem manifestado reiteradamente a preocupação em vencer os desafios da saúde e segurança pública. Essa insistência beira a obsessão, injustificável pelo pouco tempo que comanda o Governo.  Em tese, teria muito tempo pela frente.

NA POLÍTICA  a cobrança é proporcional as promessas porque geram expectativas . Tendo vencido as eleições com seu plano de metas, Reinaldo precisa agora adequar o seu programa de governo à realidade sócio econômica do Estado. Só isso.

EQUÍVOCO  A propaganda do Governo insiste naquelas duas vertentes de campanha. Corre assim o risco de minimizar os outros problemas. Lembrando: o candidato, André pulverizou seu programa em 15 pontos, ganhando mais mobilidade.

LEMBRO:  A situação do país mudou após  as eleições. É unanimidade nacional de que o Governo praticou o estelionato eleitoral e que a realidade econômica é outra. Por consequência Reinaldo tem argumentos de sobra para se adequar ao quadro.

VEJA BEM!  Se a atividade econômica diminuiu, o Estado arrecada menos e ainda será prejudicado com os cortes  do orçamento da União. É dentro desse contexto que a nova administração deve se inserir. Não tem a varinha mágica da ‘fada’.

MUDANÇA?  Reinaldo anunciou agora sua disposição de se fixar apenas no horizonte, ignorando o retrovisor. Precisa também, se habituar ao onipresente fantasma de André, incrivelmente motivado ao debate que lhe tem sido oferecido de bandeja.

CRISTAIS   Embora o deputado Jr. Mochi tenha demonstrado equilíbrio na sua fala crítica sobre a versão do Governo das contas finais, ficou claro a posição da bancada pró André. Reinaldo já percebeu: as relações com o legislativo são delicadas.

IMPRESCINDÍVEL em  certas situações que a interlocução entre o Governo e o Legislativo seja eficiente e rápida. Exige-se habilidade e estatura política.  Sergio de Paula – chefe da Casa Civil – parece-nos o mais indicado para essa missão.

O FUTURO A exemplo do que faz no Planalto em relação do PT, até quando o PMDB local praticará a contradição política de se apresentar como força auxiliar do PSDB? É que as eleições vem chegando e as cobranças nas bases eleitorais inevitáveis.

O RELÓGIO   Essa maldita invenção que aprisionou o homem, corre contra Reinaldo. Em tese, ele precisa fazer já, pensando em 2016. Há questões e interesses convergentes dentro do próprio Governo, partido e dos aliados que não podem ser esquecidos. 
 

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