De morte a acidentes, as vezes em que caça a pokémons acabou mal

O jogo de realidade aumentada Pokémon Go, que virou febre no Brasil e no mundo, é o motivo de alguns acidentes e tragédias que aconteceram desde sua estreia. Confira, a seguir, as vezes que a caçada aos monstrinhos não terminou bem.

 Acidentes automobilísticos

Três motoristas tiveram prejuízos por causa do jogo Pokémon Go, em Balneário Camboriú, no litoral de Santa Catarina. Na terça-feira, um deles estava dirigindo enquanto caçava os monstrinhos, quando perdeu o controle do veículo e bateu em outros dois carros que estavam estacionados. O treinador de pokémons tentou fugir antes da chegada dos policiais e acabou preso. Por causa do aplicativo, o Detran SC, publicou um alerta aos jogadores: "Se quiser procurar seu Pokémon no trânsito convide seu amigo para dirigir enquanto você vai no banco do carona. Não seja você mais uma vítima do descuido".

Jardim Botânico de Jundiaí

Os parques de Jundiaí, em São Paulo, estão reclamando da quantidade de lixo gerada e da depredação causada pelos jogadores de Pokémon Go. No parque Jardim Botânico, algumas instalações elétricas, como tomadas e disjuntores, foram desligadas, para que os aparelhos celulares fossem recarregados. Segundo a prefeitura da cidade, o Jardim Botânico recebeu 5.000 pessoas no mesmo dia. O Parque da Cidade, que costuma receber a mesma quantidade normalmente, chegou a ser frequentado por 10.000 pessoas. Um evento na rede social Facebook foi criado com o nome "Caçar Pokémon – Parque da Cidade", em que 1.700 pessoas confirmaram presença e outras 3.300 tinham interesse.

Assassinato no Amazonas

No Amazonas, a caçada a Pokémons terminou em assassinato. Maria Raimunda Ferreira Pereira, de 47 anos, foi atingida por dois tiros durante uma festa no bairro Mauazinho. Tudo porque três pessoas tiveram seus celulares roubados enquanto caçavam os monstrinhos por dois rapazes. Decidiram, então, buscar os responsáveis na festa em que Maria estava. Ao chegar ao local, dispararam três tiros contra os presentes. Os três foram detidos e o crime foi registrado como homicídio doloso e homicídio qualificado tentado. Depois de prestarem depoimento, porém, eles foram soltos porque não respondem a outras ações ou inquéritos policiais e possuem residência fixa e emprego.

Não é novidade que os bandidos estão se aproveitando da distração dos jogadores de Pokémon Go para "caçar" alguns celulares. São inúmeros casos no Brasil, nos EUA e em Londres, por exemplo.

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