Como medir o desempenho de um politico? – Parte II

A PROPÓSITO   Em recente evento,  o deputado Jr. Mochi  falou da importância de se estudar o Direito Público pelas suas implicações em nossas vidas. Aliás, se o deputado Barbosinha é hoje a surpresa agradável, se deve exatamente a isso.   

COMPARE: A Assembleia da França aprovou apenas 23 leis em 2009. Muito para os padrões europeus. Mas só entre 2.000 e 2.010 o Brasil criou 75.517 novas leis, sendo 6.865 por ano e 18 leis por dia.  Convenhamos: nem por isso somos um país sério.

‘NA MORAL’  Em texto recente questionei qual seria a maior das crises: econômica ou política? Um leitor atento lembrou: “a maior das crises da sociedade é moral.” Levando-se em conta o que estamos vendo em Brasília, temos que concordar com ele.

DR. ALFREDO ARRUDA: “Médicos mal remunerados são desmotivados. Nem o mutirão salva a catástrofe… quanto ganha o delegado de Polícia? O ATE da Secretaria da Fazenda? O fiscal de Renda? Não dá para comparar com a área médica…”

E MAIS: “…Quanto ganha um promotor? Um defensor? Um Juiz? Um profissional dos Tribunais? Não venham me dizer que qualquer dessas atividades vale mais do que curar ou ensinar. Não se faz saúde dando consultas e dando remédios…”

AINDA: “Façam concurso, pagando o que pagam ao promotor,  ao médico e  para o professor, e vejam quantos candidatos terão! Nessa condição poderão cobrar serviço de qualidade. A área social precisa de muita gente, não há dinheiro para isso, dirão.”

É PENA!  Quantos vereadores, deputados e senadores de MS leram o desabafo do ex-secretário de saúde e atual professor da UFMS? Aliás, esse artigo deveria ser lido  em nossas casas de leis para um debate profundo. Fica aqui a sugestão. 

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