Com R$ 270 milhões assegurados por ministro, Prefeitura planeja obras de infraestrutura de drenagem

O projeto de manejo de águas pluviais e prevenção de cheias que o prefeito Gilmar Olarte levou na quinta-feira ao ministro da Integração Nacional, Gilberto Occhi, e garantiu a viabilização de R$ 270 milhões do PAC III para sua execução, prevê investimento em obras de drenagem e controle de enchentes nas cinco bacias hidrográficas que cortam o perímetro urbano da cidade. Estão contempladas obras que resolverão os problemas de alagamentos em bairros como a Vila Popular (na Bacia do Imbirussu), o Bairro Santo Antonio (Bacia do Lagoa)e o Jardim Paradiso (Bacia do Segredo) além de regiões do centro da cidade no entorno e as margens dos córregos do Vendas e Prosa. 

O projeto prevê intervenções nos córregos Imbirussu e Serradinho (na Bacia do Imbirussu); Segredo(na Bacia do Segredo); Prosa e Vendas, rebaixamento do lago no Parque das Nações Indígenas (na Bacia do Prosa); desassoreamento do Lago do Amor (Bacia Hidrográfica do Bandeira). Na Bacia Hidrográfica do Lagoa, o investimento previsto é R$ 35 milhões para obras de reforço e ampliação do sistema de microdrenagem da região dos Bairros Santo Antônio e Jardim Imá.

Na Bacia do Imbirussu, onde os transbordamentos dos córregos Imbirussu e Serradinho provocam os alagamentos de vias e casas na Vila Popular , com investimento de R$ 75 milhões, está prevista a implantação de reservatório de amortecimento de cheias no Córrego Serradinho e ampliação do bueiro celular na intersecção da Avenida Duque Caxias. Esta obra vai ampliar a capacidade de captação do sistema de drenagem existente no local o que vai evitar o transbordamento da represa do frigorífico JBS que acaba alagando as casas lindeiras a Rua Radio Maia.

Na Bacia do Segredo, o investimento previsto é de R$ 60 milhões, para pôr fim aos alagamentos na região (em especial do Jardim Paradiso), que estão sendo agravados pela combinação de dois fatores:o assoreamento do Segredo e o processo de impermeabilização da região, com a chegada da pavimentação nos bairros que ficam às margens do córrego. Está programada a construção de piscinão (reservatório de contenção das águas pluviais); barragens de amortecimento e melhoria do sistema de drenagem em todos os bairros na zona de influência da bacia.

O maior investimento será justamente na Bacia Hidrográfica do Prosa, que tem áreas próximas ao centro da cidade, densamente povoadas, e onde todo o espaço urbano está praticamente impermeabilizado. Para acabar com os alagamentos em regiões como a intersecção das ruas Bahia, Joaquim Murtinho e Ricardo Brandão, está sendo proposta a construção de barragem no Córrego Prosa; de um reservatório (um piscinão) no Córrego Vendas (que deságua no Prosa) e o rebaixamento do lago do Parque das Nações Indígenas, que quando transborda, aumenta a carga sobre o Prosa na altura da Via Parque, aumentando o risco de transbordamento ao longo de todo o seu curso.

Na Bacia do Bandeira, o investimento projetado é de R$ 20 milhões, com obras de desassoreamento do Lago Amor, que seria readequado para funcionar como piscinão para regular o fluxo da água pluvial e alivia a carga que é descarregada no Rio Anhanduí, onde o bandeira desemboca. O Anhanduí é o destino final da água da chuva recebida pelas bacias hidrográficas do Prosa, Segredo, Imbirussu e Bandeira. A Prefeitura já licitou as obras de recomposição e urbanização das margens do Anhanduí, que também receberá em seu lotes, barragens de amortecimento da velocidade da água. 

Investimentos por Bacia:

Imbirussu – R$ 75 milhões

Barragens de amortecimento do Córrego Serradinho

Adequação do bueiro celular da Avenida Duque de Caxias

Segredo – R$ 60 milhões

Desassoreamento do Segredo

Ampliação da drenagem em alguns bairros da região

Construção de barragens de amortecimento

Piscinão (bacia de contenção)

Prosa- R$ 80 milhões

Construção de barragem (Córrego Prosa)

Construção de piscinão do Córrego Vendas

Rebaixamento do Lago do Parque das Nações Indígenas

Bandeira – R$ 20 milhões

Desassoreamento do Lago do Amor e readequação para funcionar como piscinão

Bacia do Lagoa – R$ 35 milhões

Readequação da drenagem do Santo Antônio

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