Cientistas do Centro Harvard-Smithsonian de Astrofísica, anunciaram, nesta terça-feira (6), a descoberta do planeta mais parecido com a Terra já detectado fora da Via Lactea, informou o jornal britânico “The Guardian”.
Com grandes chances de ser habitável, o Kepler 438b é um pouco maior que o nosso planeta e giran ao redor de uma estrela laranja anã. O astro recebe 40% mais calor que a Terra — e é até que bem apressadinho: completa a sua órbita em 35 dias (ou seja, o ano por aqui demora dez vezes mais).
Os cientistas explicaram que o tamanho do Kepler 438b faz com que ele tenha, muito provavelmente, um terreno rochoso. E a proximidade com a estrela torna possível a existência de água. Essas são as duas coisas mais importantes para que o planeta seja habitável.
O único problema, para quem já pensa em comprar uma casa de veraneio por lá, é a distância: o Kepler 438b fica a 470 anos-luz de distância.
Além do irmão quase gêmeo da Terra, os cientistas do Centro Harvard–Smithsonian apresentaram para a American Astronomical Society outros sete planetas onde talvez seja possível haver vida. Todos são tão ou mais longe que o Kepler 438b. Com isso, dobra o número de locais no universo onde poderíamos morar.