A troca de partido só foi permitida para deputados, e justa causa era a maneira de o político poder mudar de sigla sem perder o mandato. Segundo a defesa de Cida Amaral, o valor depositado na conta do Podemos foi porque, em um ano e cinco meses de mandato, ela recebeu apenas dois comunicados do partido, sendo o primeiro pedindo a cedência de um servidor para trabalhar na sigla e o segundo apontando a conta para depósito da contribuição partidária.
Os motivos de não permitir que Cida tivesse espaço na legenda, de acordo com o processo, foram a resistência dela em não contribuir financeiramente. Sendo assim, a vereadora resolveu depositar R$ 7 mil devidamente identificados com nome e CPF, sem saber onde e com que finalidade foi investido o respectivo valor. O dinheiro era uma justificativa usada pelo partido, pois, caso a vereadora fosse presidente da Executiva Municipal, ela teria a prerrogativa de investir e destinar os valores na ação política.