O mutirão vai deixar no Hospital Regional equipamentos como aparelho de tomografia, mamografia, raio-x digital e de videolaparoscopia. Com 33 mil habitantes e referência para cidades como Sonora, Pedro Gomes, Alcinópolis e Rio Verde, Coxim não contava com tomógrafo e nem mamógrafo.
No caso da mamografia, a solução estava a 50 quilômetros. “Tinha uma há cinco anos em Rio Verde sem funcionar, porque não adianta dar o equipamento se você não fizer parte da solução. Para ter um mamógrafo, você precisa dar diagnostico. Nunca vai ter radiologista para diagnostico em Rio Verde. Ficar lá sem fazer diagnóstico, não serve para nada”, afirma Tavares.
Também foi contratado novo ginecologista para o hospital, que dará continuidade aos procedimentos cirúrgicos. “O mais importante não é nem a caravana que passa. São os serviços que ficam”, destaca o governador. Na saúde, a próxima meta na região Norte é criar um pólo de hemodiálise. “O governo tem que se sensibilizar com as pessoas que tem que andar 1.800 km por semana para fazer hemodiálise. É muito dolorido para quem faz. Temos que melhorar isso criando pólos regionais de atendimento”, afirma Azambuja. Segundo o governador, é necessário definir o nefrologista para instalação de máquinas.
A caravana vai passar por Ponta Porã, Paranaíba, Nova Andradina, Aquidauana, Campo Grande, Três Lagoas, Dourados, Corumbá, Naviraí e Jardim.