Capital terá praça modelo em acessibilidade e sustentabilidade

Na última semana, o secretário municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano, Heitor Pereira de Oliveira e técnicos da pasta estiveram presentes no Jardim Panamá, local escolhido para a execução do projeto da primeira praça totalmente acessível e sustentável de Campo Grande. O espaço público que receberá o projeto proporcionará a habilitação e reabilitação de pessoas vítimas de acidentes.

A proposta nasceu da necessidade de um espaço que atenda à população em suas mais diversas necessidades conforme explica, Helena Clara Kaplan, presidente da Comissão do Meio Ambiente da Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional MS (OAB/MS) e idealizadora do projeto “Vamos seguir uma premissa básica de atender a todos, a praça não será exclusiva e sim inclusiva, ela deverá ser uma área multidisciplinar”. Dessa forma, o local poderá ser frequentado por quem possui alguma deficiência ou dificuldade de mobilidade, proporcionando uma interação entre todos.

Para o titular da Semadur, a praça será um modelo nacional a ser seguido, que poderá ser usufruída por toda a população. “Nossa intenção é buscar parcerias para tornarmos esse projeto realidade na Capital. Será um modelo a ser seguido, onde de forma plena a cidadania será exercida”, afirmou Heitor.

O vereador e presidente da Comissão Permanente de Meio Ambiente da Câmara Municipal de Campo Grande, Eduardo Romero, enfatizou a importância da união de esforços entre a sociedade civil organizada e o poder público “Esse local será um espaço público de referência. Buscaremos parcerias público-privadas para tornar esse projeto realidade, pois quando a sociedade se organiza com o apoio do poder público o resultado será sempre satisfatório”, destacou Romero.

“As possibilidades são imensas. Tornando Campo Grande referência e modelo”, enfatizou Rosana Martinez, diretora-presidente da Sociedade em Prol da Acessibilidade, Mobilidade Urbana e Qualidade de Vida de Mato Grosso do Sul, que também ressaltou que esse projeto objetiva nada mais que exercer o direito de ir e vir de todos.

Durante a visita também estiveram presentes representantes da Secretaria Municipal de Governo (Segov).

Reabilitação

Para garantir a acessibilidade nas edificações, no mobiliário, espaços e equipamentos urbanos, as calçadas, bancos, áreas de descanso e todo o entorno do local receberão as melhorias e adaptações necessárias. Todo o complexo deve receber recursos de comunicação e sinalização, como alerta sonoro, tátil, direcional, horizontal e vertical. Os acessos e áreas de circulação livre receberão corrimãos, oferecendo segurança à pessoa com deficiência.

Antes de o projeto sair do papel, a Comissão do Meio Ambiente quer envolver a sociedade e transformá-la em agente fiscalizador.

Facebook
Twitter
WhatsApp

Leia Também