Campo Grande apresenta em 2014 menor índice em mortalidade infantil da história da Capital

O municipio de Campo Grande apresentou no ano passado um registro histórico e positivo com a menor índice em casos de mortalidade infantil. Com taxas decrescentes nos últimos dez anos, a Capital alcança a menor taxa de sua história, perfazendo em 2014, em números que cairam para um dígito, ficando na marca de 8,55 óbitos para cada mil nascidos vivos. Esse índice apresenta redução de cinco pontos em relação à taxa de 13,56 registrada em 2005 e equipara-se a resultados alcançados somente nas cidades do sul do país. 

“A taxa de mortalidade infantil tem sido considerada um indicador sensível às condições sociais e de qualidade de vida da população, refletindo vários aspectos como a assistência médica, estruturas das unidades de saúde, condições socioeconômicas, entre outros dados”, explica a diretora de Vigilância em Saúde da Sesau, Ana Paula Rezende. 

A diretora registra ainda que “se reduzimos esse número para um dígito, significa que conseguimos ampliar a assistência em saúde e que estamos no caminho certo promovendo acesso à saúde de qualidade, com resultado na prevenção”.

Para o titular da Sesau, Jamal Salem existem critérios fundamentais que resultaram na redução dessa estatística. "Entre os critérios estão a garantia do acesso aos direitos básicos da população, como água tratada, esgoto, saúde integral, ampliação da cobertura vacinal e, mais do que isso, o acesso à informação como, por exemplo, sensibilizar a população da importância do aleitamento materno para a saúde do bebê”, pontua o secretário. 

Explicação

A mortalidade infantil se caracteriza pela morte de crianças no primeiro ano de vida e pode ser geralmente estimada sob forma de um coeficiente ou taxa. A taxa de mortalidade infantil traduz o número de óbitos de crianças, com menos de um ano, ocorrido durante um determinado período de tempo.

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