A Câmara de Campo Grande rejeitou a proposta do prefeito Alcides Bernal (PP) de 3,31% – após mandar uma emenda adicionando 0,52% aos 2,79% do projeto inicial – e aprovou aumento de 9,57% para todos os servidores municipais.
Também foi aprovado em regime de urgência, em discussão única na sessão desta quinta-feira (12), o projeto que cria tabela salarial dos médicos no quadro de remuneração dos servidores da prefeitura. A proposta recebeu duas emendas e inclui os odontólogos e médicos veterinários na mesma tabela salarial.
Os sindicatos participaram da sessão e manifestaram contra a proposta do Executivo de 2,79% que ainda mandou uma emenda para acrescentar mais 0,52%, chegando a 3,31%. O Projeto de Lei n° 8.275/16, de autoria do Poder Executivo Municipal, que dispõe sobre a revisão geral de remuneração dos servidores do Executivo, foi aprovado com duas emendas dos vereadores.
Uma emenda modificativa que alterou o art. 1º definiu o reajuste linear em 9,57% a todos os servidores. A outra emenda retirou o parágrafo único do mesmo artigo, permitindo a inclusão dos agentes comunitários de saúde no reajuste concedido pelo Executivo Municipal.
No texto original encaminhado à Casa de Leis, a categoria dos agentes estava fora do reajuste concedido pela prefeitura, sendo reajustada pelo índice definido pelo governo federal, o que foi criticado pela categoria.
Professores
O projeto de reajuste dos professores foi retirado de pauta a pedido do presidente do Sindicato Campo-Grandense dos Profissionais da Educação Básica (ACP), Lucílio Souza. O prefeito se reuniu ontem com a categoria e propôs índice de 3,31% referente à inflação entre 1º de janeiro e 30 de abril de 2016, não repondo perdas inflacionárias de anos anteriores.