De acordo com o coronel Marcelo Guedon, comandante do 3º Grupamento de Engenharia do CMO (Comando Militar do Oeste), a previsão é terminar a obra em dois anos, embora o prazo acordado com a Prefeitura de Campo Grande seja de pouco mais de três anos – 468 dias. “Não é uma operação de trocar camada de revestimento [asfalto], vamos microdrenagem [escoamento da água da chuva] e a infraestrutura de sinalização”, afirmou.
O recapeamento das avenidas Bandeirantes, Marechal Deodoro e das ruas Brilhantes e Guia Lopes – que foram o corredor sudoeste do transporte coletivo –, só vai sair do papel no fim deste ano. A obra será feita pelo Exército brasileiro, que empenhará até 240 homens na execução. Por conta do trânsito, as equipes trabalharão no período noturno.
A pavimentação das vias será arrancada e refeita. “A terraplanagem começa no fim do ano”.
A obra custará R$ 23 milhões, sendo R$ 19, 517 milhões do governo federal e o restante de contrapartida da Prefeitura de Campo Grande. O valor do quilômetro asfaltado será de R$ 1,611 milhão e o total que será asfaltado é de 12,11 km. O Exército fará as licitações necessárias.
No fim da tarde desta quinta-feira (25), o convênio entre a administração municipal e o CMO foi assinado.
O general Paulo Humberto Cesar de Oliveira, comandante militar do Oeste, afirma que tocar a obra “será um aprendizado” para o Batalhão de Engenharia. “Somos experientes neste tipo de obra, mas em rodovias”, detalhou.