Li recentemente uma notícia que me emocionou. Um australiano, desde os seus 18 anos, doa seu sangue toda semana e já ajudou cerca de dois milhões de recém-nascidos. O gesto desse senhor, hoje com 78 anos, é um exemplo de generosidade e amor ao próximo.
Os médicos utilizam os anticorpos dele para produzir uma vacina que é usada para tratar mulheres grávidas com eritroblastose fetal. Uma doença causada por diferenças no tipo sanguíneo da mãe e do bebê. Estima-se que esse senhor tenha doado sangue mais de mil vezes.
É uma tomada de consciência que toda a sociedade deve ter. A demanda por transfusão é grande e não há como produzir sangue de forma artificial. Vejo a possibilidade de doar como um ato de solidariedade universalizada, pois é necessário que o cidadão se veja na posição do outro. Nunca saberemos o que está reservado para nós e, por isso, devemos trabalhar para o bem.
Depois dessa história, percebo ainda mais a importância de ajudar e orientar as pessoas. Doar sangue é salvar vidas, além de um ato de cidadania. Mostra conhecimento e responsabilidade que foram assumidos pelo indivíduo em relação aos seus direitos e deveres enquanto um ser social. Doar sangue é formar uma corrente a favor da vida.