Arqueólogos estudam esqueletos em construção de linha férrea em Londres. Eles serão estudados por cientistas antes de serem enterrados novamente em outro lugar.O cemitério Bedlam pode revelar novas informações sobre como os londrinos vivam muito tempo atrás, e em especial sobre a peste bubônica, que matou muitas das pessoas enterradas ali.
Com abertura prevista para 2018, a linha de 118 quilômetros que atravessará Londres é o maior projeto de construção da Grã-Bretanha, e também sua maior escavação arqueológica. A parte central de 21 quilômetros passa no subsolo, o que significa cavar sob algumas das partes mais antigas e mais densamente povoadas da cidade.
"Arqueologicamente, será a amostra mais importante que temos da população de Londres nos séculos 16 e 17", disse Carver.
O cemitério foi inaugurado em 1569 como lugar de descanso final de cidadãos prósperos e indigentes, dissidentes religiosos, incluindo o revolucionário do século 17 Robert Lockyer, e pacientes do Hospital Bedlam, primeiro manicômio do mundo. O nome do hospital, uma corruptela de Belém, tornou-se sinônimo de caos.