Logo após a picada, a cobra foi morta por Dionízio. Ele levou o animal junto com a mulher, no caso de haver necessidade de identificar a espécie. Primeiramente, o casal foi até o Hospital das Nações, em Primavera, ocasião em que uma médica os atendeu e pediu para Katiane fazer uns exames.
O problema, de acordo com o marido, é que na unidade não tinha o soro. Ele contou ainda que no mesmo dia deu entrada hospital um rapaz também picado por cobra: “A médica brincou dizendo que ia dar férias às cobras porque não tinha mais remédio para tanta gente picada”, lembrou.
Ao chegar a Rondonópolis, Katiane tomou medicação e sofreu um AVC, em seguida. Ela recebeu transfusão de sangue, foi submetida a uma cirurgia para a contenção de uma hemorragia na cabeça, e foi transferida para a UTI.
Sobre a falta do soro antiofídico, a secretaria estadual de Saúde esclareceu que desde 2014 o Ministério da Saúde reduziu a quantidade em todo o país, devido a problemas quanto à produção do antídoto.