ACP e Sisem podem começar greve na educação nesta sexta-feira

Se no ano passado os pais e alunos enfrentaram uma greve de quase 90 dias, o fantasma da paralisação volta a rondar da Reme (Rede Municipal de Ensino) e agora a confiabilidade da gestão será o fator primordial de uma greve de 10 mil servidores da rede pública municipal de educação, docentes e do quadro administrativo.

“Fiz a proposta para ele e a greve pode começar na sexta. Estamos sendo ludibriados”, afirmou Marcos Tabosa, presidente do Sisem. Ele está em reunião com o presidente da ACP (Sindicato Campo-grandense dos Trabalhadores na Educação) Lucilio Nobre para discutir os indicativos de greve.

De categorias diferentes, essa parcela que representa metade do funcionalismo público da prefeitura reclama não apenas de reajuste salarial, mas da forma como o prefeito Alcides Bernal tem conduzido as negociações.

Para burlar o diálogo por valorização de trabalho, o chefe do executivo participou diretamente da criação de cinco sindicatos, uma comissão específica de trabalho (criada para ter poderes de sindicato por seis meses) e ainda coordena a implantação de uma entidade estadual que representaria agentes comunitários de saúde e agentes de controle de endemias.

Facebook
Twitter
WhatsApp

Leia Também