ACP cobra de Alcides Bernal a ”Lei do Piso”

O presidente da ACP (Sindicato dos Profissionais da Educação Pública da Capital), Lucílio Nobre, afirma que, independentemente do reajuste salarial que a prefeitura conceder à categoria, a “luta” para o cumprimento da lei 5411/14 irá prosseguir. Ele explica que a legislação que determina a integralização do teto base dos professores da Reme (Rede Municipal de Ensino) ao piso nacional possui duas vertentes.
 
A ACP enfrenta disputas judiciais, onde outras categorias contestam a equiparação (leia mais na página A8). “Nosso pedido é para que haja o reajuste de 11,36% referente a este ano e 13,01% de 2015, que propusemos o executivo dividir em duas parcelas, uma em maio, quando a integralização passasse a ocorrer, e outra em outubro.
 
Os 13,01% é o nosso ganho real, então, mesmo que ele consiga chegar muito perto dos 11,36% no seu aumento linear, a nós não muda nada”, destaca Lucílio. No ano passado, o magistério da Reme parou por nove se manas e conseguiu até trancar a pauta do Legislativo, para forçar a prefeitura a pôr em prática a lei 5.411/2014.
 
Lucílio alerta que a ACP, em acordo com o Executivo, suspendeu ação na Justiça que avalia a legalidade da matéria, contudo, na visão dele, a categoria vincula isso a uma solução que, se não ocorrer, levará a uma greve. “Associados ao sindicato são pelo menos 2.500 professores, só vindo a acontecer a greve, 6 mil iriam aderir e caso os servidores do administrativo da Educação paralisem as atividades, somando as duas categorias existe a chance de 8 mil cruzar, os braços por uma atualização justa dos salários.
 
Se isso acontecer abrirá um precedente para uma avalanche de greves, o que não queremos que ocorra”, conta o presidente da ACP.
 

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