A ”Nova Política” de Rose Modesto…

Um grande ponto de interrogação passou a tomar conta do ambiente eleitoral nesta eleição do segundo turno em Campo Grande, Mato Grosso do Sul. Muitos querem saber exatamente no que se baseia a “Nova Política”, expressão cunhada pela candidata Rose Modesto do PSDB. Na prática, o que se viu por esses dias é que a tal “Nova Política” em pouco, ou quase nada, se difere do que vem sendo adotado aqui e ali.
 
É lamentável a cara de pau da candidata que usa 90% do tempo com ataques ao Bernal, que diga-se de passagem não passa um dia sem ser citado no programa eleitoral, ataques a família Trad e ataques até aos pais que proporcionam ensino aos filhos e aos alunos que estudam em escolas particulares como isso fosse um crime ou até desvio de caráter. Ainda mais lamentável é ver que os 10% restantes são usadas para tentar induzir o eleitor dizendo que Rose representa a “nova política”. Que Nova Política?
 
Vamos esclarecer alguns dados; No primeiro turno, Rose se aliou ao PMDB de André Puccinelli (chapa branca), aliança avalizada pelo Presidente da Assembleia, Junior Mochi. Aliou-se também ao ex-deputado Londres Machado, Deputado Paulo Corrêa, vereador Dr. Jamal e muitos outros integrantes históricos do PR.
 
Um dos seus parceiros desde o começo da campanha, é o famoso "Mick Jagger" da política de Mato Grosso do Sul, Dagoberto Nogueira. Desde 2010, todos os pretendentes aos cargos no executivo que Dagoberto apoio, perdeu.
 
Agora no segundo turno, conta com o apoio declarado do ex-funcionário do governo do estado, Athayde Nery do PPS (ex-secretário de Cultura, Turismo, Empreendorismo e Inovação). O eleitor conseguirá absorver esta farsa em forma de discurso que Rose insistentemente tenta mostrar como se tratando de uma suposta “Nova Política?
 
Vamos falar de datas; Rose chegou à vice-governadoria com o mesmo discurso de "Nova Política". O governador iniciou sua vida política em 1997. Lá se foram 19 anos. Será mesmo que se trata de nova política?  Um pouco mais próximo de Rose, temos o então deputado Estadual, Rinaldo Modesto que entrou pra vida pública como vereador em 2004. Já se passaram mais de 12 anos. Rinaldo ao sair na Câmara Municipal deixou sua vaga para sua irmã.  

Como vereadora, Rose Modesto, admitiu ao então responsável pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), promotor Marcos Alex Vera, em setembro de 2015, que fez indicações para a gestão de Gilmar Olarte, logo após a cassação de Alcides Bernal (PP). Apesar de afirmar ao promotor que não teve nenhum acerto prévio com Olarte para definir cargos ou nomeações, a indicação de Ângela, por Rose, se deu logo após a posse do sucessor de Bernal, sob alegação de que a ex-secretária era ‘a primeira opção do PSDB para ocupar a pasta – Semed (Secretaria Municipal de Educação)’. A Tucana, afirmou em depoimento, que indicou mais três pessoas na administração do Olarte.
 
Podemos então afirmar que além de “não representarem nada de novo na política” e praticarem a mais “velha e condenável forma de fazer política”, a família Modesto é "tradicional" e utiliza dessa condição para proporcionar escolas particulares para seus filhos e sobrinhos e “encaixarem” seus entes queridos em cargos públicos sem concursos. Mas este assunto vamos falar em outra oportunidade.

Os "marketeiros" de Minas Gerrais vão ter que procurar "outro rumo", pois realmente Rose Modesto não representa em nada a "Nova Politica".
 
Estamos de olho!
 
 

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