Segundo explica o G1, as informações são utilizadas para a validação de estupros e também para a confirmação da identidade de suspeitos. Além disso, permitem comprovar se o suspeito já realizou outros crimes, como no caso de estupradores em série.
A polícia analisa as informações recebidas a partir do relato sobre o modo de ação do criminoso e confronta com os vestígios recolhidos nas vítimas, como esperma, retirados pelos peritos do IML. Os dados auxiliam na confirmação de que o suspeito cometeu o crime e eventualmente seja condenado pela Justiça.
A Superintendência da Polícia Técnica-Científica do Estado de São Paulo explica que o banco de dados de coleta de vestígios biológicos em casos de violência sexual começou a ser criado em novembro de 2015. "Atualmente, o sistema conta com 732 perfis genéticos extraídos de vítimas. Esses dados são arquivados e cruzados com os perfis de suspeitos desse tipo de crime".