Com o verão se aproximando é melhor correr para se livrar dos pelos. Até porque, nos dias de calor você quer mais é curtir e, claro, não se preocupar com eles. Hoje, por causa do desenvolvimento de produtos cosméticos e estéticos, há muitos métodos de combate aos pelos indesejados, como ceras quentes e frias, lâminas, roll-ons, técnicas de depilação definitiva com laser ou luz etc. Algumas, inclusive, cabem em seu orçamento e se adaptam facilmente ao seu dia a dia. Mas dentre tantas opções, qual é a técnica ideal e mais eficaz para a sua pele?
Na opinião da especialista e fisioterapeuta da Clínica Pró-Corpo Estética, Mayne Chiaparro, a depilação definitiva é o método mais aconselhável para a maioria das pessoas porque evita manchas, ressecamento, escurecimento, bolinhas e pelos encravados no local depilado. Além disso, não provoca dor, como alguns outros métodos de depilação fazem. "Em poucas sessões é possível notar o resultado e ver a pele livre de incômodos estéticos", indica a especialista.
Mayne reforça ainda que incômodos podem surgir em outros tipos de depilação. "O ressecamento pode ser causado por alguns motivos como a falta de hidratação ou até por conta de depilações feitas com cera e lâmina que, apesar de métodos rápidos, são prejudiciais à pele. Sem contar que esses procedimentos podem encravar os pelos porque eliminam apenas a parte do fio que está para fora da pele", opina.
O receio de algumas pessoas em optar pela depilação a laser existe porque elas não conhecem o método e a duração do resultado. "O principal questionamento é sobre o tempo de eficácia desse tratamento. Muitos falam que dura de 2 a 3 anos. Há quem diga que pode durar mais de 20 anos, com manutenções anuais. Na minha experiência, percebi que não há uma média exata, mas, sim, uma resposta diferente de cada organismo. Fatores hormonais, genéticos e períodos da vida podem influenciar diretamente na duração do resultado", diz.
A especialista garante que, além da depilação definitiva ser a melhor opção para dar fim aos pelos, também é a mais simples e segura. "A raiz é destruída e não volta mais a produzir fios. A qualidade de vida para eventos sociais, românticos, passeios na praia ou até situações que antes nos deixavam pouco confortáveis, vai mudar completamente, para melhor", assegura.
Quer saber mais sobre a depilação definitiva e seus benefícios?
1- DEPILAÇÃO A LASER PODE CAUSAR MANCHAS NA PELE?
"Não, mas a pessoa deve evitar fazer o procedimento bronzeada. Pois neste caso deve haver cuidados especiais com regiões mais escuras por causa da pigmentação da pele, que terá uma concentração maior de melanina", explica Mayne Chiaparro, especialista e fisioterapeuta da Clínica Pró-Corpo Estética.
2- MULHERES SENTEM MAIS DOR AO DEPILAR NO INVERNO?
Não, a estação não interfere na sensação provocada pelo procedimento.
3- COMO SE PREPARAR PARA A DEPILAÇÃO DEFINITIVA?
"É fundamental evitar o uso de qualquer método que remova a raiz do pelo – como cera, pinça ou aparelho elétricos. Também não é indicado usar lâmina em nenhuma parte do corpo e nem remover por completo os pelos um dia antes da sessão. Além disso, é importante respeitar os intervalos sugeridos pelo profissional", reforça Mayne.
4- DEVE-SE EVITAR A EXPOSIÇÃO EXAGERADA AO SOL?
Sim. A exposição exagerada durante o período em que a pessoa está fazendo o processo de depilação só vai aumentar a melanina na pele.E como o equipamento de depilação tem como alvo a melanina do pelo, esse aumento de pigamentação na pele pode confundir a luz do laser, causando mais desconforto e riscos.
5- PODE-SE FAZER DEPILAÇÃO A LASER EM LOCAIS COM TATUAGENS?
Não. Inclusive, deve-se passar a "ponteira" do laser com uma margem de 1 cm da região tatuada.
6- QUAIS SÃO AS PRINCIPAIS VANTAGENS DA DEPILAÇÃO DEFINITIVA?
A depilação definitiva é progressiva e durável. O tratamento é seguro, trazendo mais conforto e segurança.Além disso, é muito rápido e consegue diminuir a foliculite [problema caracterizado pela inflamação dos fios].
7- QUAL DEVE SER O INTERVALO ENTRE AS SESSÕES?
O período pode variar de pessoa para pessoa e de região para região, sendo mais comum entre 45 e 90 dias.