Em clima de retrospectiva 2015, o vereador Edil Albuquerque (PMDB) tem lido títulos de notícias que envolveram a Câmara de Campo Grande neste ano durante a sessão desta quinta-feira (17), criando um clima de desabafo entre os parlamentares, que culminou em acusação do vereador Mario Cesar (PMDB) contra o coordenador do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado), Marcos Alex.
Mario, que era o presidente da Casa e foi afastado durante as investigações do Ministério Público na Operação Coffee Break, acusou o coordenador do Grupo, Marcos Alex, de agir como advogado de Bernal.
O parlamentar disse que a vida dos vereadores foi exposta de maneira desnecessária durante o ano, embargando a voz. “Teve emissora que colocou nossos nomes, nossa imagem, expôs nossos familiares nessa situação”.
A interpretação dada pelo corregedor do Ministério Público Mauri Riciotti de que os vereadores teriam que justificar seu voto sobre a cassação também foi relembrada. “A Grazielle Machado, vereadora na época, disse que o regimento não trazia esta informação”, sugerindo que o Ministério teria tentado interferir no regimento da Câmara.
O ex-presidente da Casa também se revoltou ao lembrar que foi depor de maneira coercitiva e disse que o ato foi desnecessário, finalizando o discurso acusando Marcos Alex. “De forma parcial, Marcos Alex age como advogado de Bernal”.
Paulo Siufi (PMDB) afirmou ter “detalhes absurdos” entre o contrato da concessionária de água de Campo Grande e a Prefeitura, “a serem apresentados na hora certa”, comentou após o desabafo de Mario Cesar.