Esquema fraudulento de grãos causou prejuízo de R$ 44 milhões

A operação contra a sonegação fiscal deflagrada nessa terça-feira (8), em Mato Grosso do Sul e mais 6 estados aponta que o prejuízo aos cofres públicos chega a R$ 44 milhões. Segundo a polícia, foram dois anos de investigações que começaram por meio de denúncia anônima.

Produtores rurais usavam corretoras de grãos em um esquema para sonegar impostos. Eles contratavam empresas especializadas na emissão de notas frias e as trocavam durante o transporte de grãos no intuíto de pagar menos impostos.

Nesta terça, a polícia deflagrou, em ação conjunta de 7 estados, operação para cumprir 32 mandados de prisão preventiva e 104 mandados de busca e apreensão. Segundo a assessoria de imprensa do Ministério Público, as equipes saíram com destino aos alvos por volta das 6h (de MS), desta quarta-feira (8).

Além de policiais militares e homens do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), a ação conta com apoio de equipes do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope).

Um dos primeiros locais vistoriados, nesta manhã, foi o gabinete do deputado Paulo Corrêa. Houve uma vistoria decorrente do mandado contra o servidor efetivo Marcos Antonio Silva de Souza. A assessoria dele também ressaltou que nada foi levado e o servidor também não foi preso, sendo que o parlamentar não é alvo da investigação.

Outras buscas ocorrerram em uma empresa corretora de cereais e residência na Vila Planalto, onde havia carros de luxo na garagem. Auditores e fiscais da secretaria de fazenda também estariam entre os detidos.

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