Caso seja condenada, a desembargadora poderá direitos políticos de três a cinco anos, pagamento de multa de até cem vezes o valor da remuneração recebida no exercício do cargo público, entre outras sanções.
Conforme a ação movida pelos promotores de Justiça Adriano Lobo Viana de Resende, Marcos Alex Vera de Oliveira e Humberto Lapa Ferri, ela teria usado do cargo para se beneficiar e conseguir liberação de Breno do presídio.
A 29º Promotoria de Justiça do Patrimônio Público e Social ainda denunciou o chefe de gabinete da Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário) Pedro Carrilho de Arantes. Quando Breno foi liberado do presídio, o alvará de soltura ainda não havia sido entregue.
O diretor da Penitenciária de Segurança Média de Três Lagoas, os procuradores da Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário de Mato Grosso do Sul (Agepen), Luis Rafael de Melo Alves e Valeska Maria Alves Pires serão chamados durante as oitivas.
O filho da magistrada, Breno Fernando Solon Borges, de 37 anos, foi detido em 8 abril de 2017 com 130 quilos de maconha, centenas de munições de fuzil e uma pistola nove milímetros, ficou pouco mais de três meses preso numa penitenciária em Três Lagoas, mas foi autorizado a permanecer internado em uma clínica psiquiátrica.