A notícia não foi aceita pela população que em sua grande maioria acredita que tanto PMDB, PSDB e PT devem lançar candidaturas próprias na disputa para o governo do estado em 2018.
Por outro lado, também em forte articulação encontram-se Ricardo Ayache, Pedro Chaves e o juiz Odilon de Oliveira.
Os três nomes são cotados como bons representantes para disputar o governo do estado e a vaga de senador. Nos bastidores da política principalmente de Campo Grande há quem aposte na união dos três representantes para desbancar o favoritismo e derrotar os políticos de carreira que no momento até tentam se unir para não perder o poder.
O grande nome até o momento segundo indica todas as pesquisas de opinião é de Odilon de Oliveira; o juiz por outro lado parece não ter nenhum interesse em disputar a vaga ao governo do estado e trabalha com afinco para uma possível disputa a uma vaga no Senado Federal.
Neste cenário poderia haver a união do presidente da Cassems, Ricardo Ayache, com o senador Pedro Chaves, para governador e vice e como forte representante ao Senado, Odilon de Oliveira. A dúvida é quem encabeçaria a chapa: Ayache ou Chaves?
Estaria então formada a terceira via para disputar com boas chances de vitória para governar o estado e preencher uma das vagas ao senado.
Impedimentos
Não podemos ignorar a força política e eleitoral dos ex-governadores, André Puccinelli e Zeca do PT que são grandes líderes dentro de suas agremiações e tem ao seu lado grande numero de seguidores e eleitores, porém vale ressaltar que ambos podem ser impedidos de disputar as eleições por pendências judiciais.
Já Reinaldo Azambuja que por sua vez se elegeu em 2014 com o discurso que não seria candidato a reeleição parece ter gostado do poder e não quer largar o cargo de governador. Reinaldo está em forte articulação por todo estado para tentar garantir sua reeleição. Azambuja também pode ser impedido de disputar a reeleição caso as investigações comprovem irregularidades em seu governo segundo delatou Joesley batista da JBS, além de denúncias de empresários do estado no ramo de frigoríficos pela cobrança de propina pelo governador e seus secretários.
Combinar com o povo
Basta saber qual será o comportamento dos eleitores em relação à escolha dos próximos representantes em Mato Grosso do Sul. A população vai optar por mais do mesmo, ou optar por novos nomes?
A classe política em todo o Brasil está sendo rejeitada pela população. Um caso recente é o caso da eleição suplementar do Amazonas que apresentou mais de 40% dos eleitores, não votaram ou votaram branco e nulo na votação ocorrida no início de agosto (06), o que pode sinalizar um possível comportamento do eleitor nas próximas eleições.
Campo Grande
Outro ponto que se deve considerar é a atuação do atual prefeito de Campo Grande que passa por um bom momento junto a aprovação da população e que apesar da crise financeira está conseguindo resolver os principais problemas de Campo Grande. Há muito a fazer, assim como muito já foi feito. A continuidade do trabalho de Marquinhos Trad pode influenciar direta ou inderetamente na disputa de 2018.
