A candidata ao Governo do Estado Rose Modesto (União Brasil) se diz defensora da Justiça em seus discursos e nos horários eleitorais, na prática Rose persegue quem não diz o que ela quer ouvir. A candidata tentou calar o Diário MS News entrando na Justiça contra matéria publicada pelo site na última segunda-feira, 17 de setembro.
A verdade é que a candidata prejudicou os candidatos do seu partido, o União Brasil e do PODEMOS ao pedir a suspensão de uma pesquisa do Instituto Ranking Brasil, por ela, não estar configurando entre os preferidos dos eleitores, Rose acabou dando um tiro no pé.
Vários candidatos do Podemos e do União Brasil tiveram que retirar as postagens das suas redes sociais, sites e propaganda no horário eleitoral, mesmo estando bem posicionados. Ela prejudicou os seus companheiros de chapa, colocando as pesquisas da sua candidatura acima das dos demais.
Ela simplesmente ignorou que a empresa trabalha cercada de zelo, assegurando a máxima eficiência. Tanto é assim, que, logo após a cada pleito eleitoral são divulgados relatórios com índices de assertividade. Recentemente, o Instituto Ranking Brasil acertou o resultado das eleições Suplementares dos Municípios de Angélica e Sidrolândia no Mato Grosso do Sul, e no final do ano de 2021 cravou os números da eleição da OAB/MS.
Rose Modesto mostra total desrespeito à liberdade de expressão – uma conquista de muita luta de toda a humanidade – tentando mais uma vez calar a imprensa pedindo que a matéria citada saia do ar.
A Procuradoria Regional Eleitoral opinou “pela improcedência dos pedidos formulados pela representante” e afirmou que não se pode esquecer “que os cidadãos têm o direito de obterem informações acerca dos candidatos, sejam positivas ou negativas, sendo este um dos pilares do regime democrático e da sadia disputa política”.
O mesmo entendimento prevaleceu no âmbito do TSE, que concluiu que consubstanciam o exercício das liberdades constitucionais de informação e de opinião inerentes aos veículos de imprensa, os quais são de alta relevância no processo democrático de formação do juízo crítico dos eleitores. Afirmou ainda que o direito de resposta não se presta a rebater a liberdade de expressão e de opinião, inerentes à crítica política e ao debate eleitoral.
Diante disso, o Diário MS News repudia essas tentativas de censura e a intenção de macular a imagem da empresa de maneira ardilosa colocando descrédito em seu material publicado.
Segue a decisão da justiça: